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sexta-feira, 5 de agosto de 2011

NÚMERO DE GESTANTES ADOLESCENTES PREOCUPA CONTRIBUINDO PARA AS ALTAS TAXAS DE MORTALIDADE INFANTIL DO MUNICÍPIO

A família precisa estar mais envolvida. Ter filho é uma responsabilidade muito grande.

Mortalidade infantil, é sempre tema importante para os gestores de saúde, e tratando desta forma que a Secretaria Municipal de Saúde, desenvolveu no Pronto Atendimento, no Posto de Saúde Central, nos ESFs e postos do interior, um conjunto de ações que resultam do aumento do número de captação precoce da gestante, além do aumento de médicos e plantão obstétrico e pediátrico no hospital, mantidos atualmente pela prefeitura, observa a Secretária Municipal de Saúde Mariza Helena Eslabão. O município possui hoje uma média de 300 gestantes em acompanhamento no Pré-Natal.
Para o pré-natal completo a primeira consulta é até 120 dias do início da gestação.
“Seguindo o acompanhamento de no mínimo 8 consultas (o recomendado é 6), 2 baterias de exames completos, vacina antitetânica, e o puerpério que é o acompanhamento de 10 à 40 dias após o parto, as gestantes sem dúvida, estarão melhor assistidas e contribuirão para a redução dos números relacionados à mortalidade infantil, destaca a Secretária.”
No entanto, o que vem contribuindo para o aumento das taxas de mortalidade infantil, é o crescente número de gestantes adolescentes – até 18 anos. Temos casos de gestantes com 12/13 anos, considerados gravidez de risco. Por isso, estamos ampliando a campanha de conscientização para que as famílias tomem conhecimento da gravidade destes números. Hoje são em torno de 60 gestantes adolescentes, 20% das 300 gestantes em acompanhamento no pré-natal.
Na última reunião do Comitê Materno Infantil foi destacado os cursos de capacitação para os professores que trabalham seus alunos dentro das suas disciplinas. “Nunca se capacitou tanto, e o índice de gravidez está aumentando”, diz preocupada a Psicóloga Nara Fúculo – uma das Coordenadoras do Comitê, observando que as palestras já não são suficientes, pela pouca importância que os jovens dão ao assunto.
“Trabalhar esta realidade e mudá-la depende não só do papel da saúde, da educação, mas principalmente da família, conclui a Secretária Mariza.”

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