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sexta-feira, 1 de julho de 2011

GRUPO MATERNO INFANTIL DA SMS QUER GESTANTES NO PRÉ-NATAL E MÃES NO PUERPÉRIO EM DIA COM AS CONSULTAS

A gestação não é uma doença, e sim um processo fisiológico normal, que na grande maioria das vezes transcorre sem complicações. Esse grupo de mulheres que não apresenta complicações compõe o chamado grupo de gestações de "baixo risco". Porém, em alguns casos, a gestação pode já começar com problemas, ou esses surgem durante a mesma, apresentando uma possibilidade maior de evolução desfavorável tanto para a mãe quanto para a criança. São as chamadas gestações de "alto risco". O objetivo do pré-natal é garantir o bom andamento das gestações de baixo risco e, também, identificar adequada e precocemente quais as pacientes com maiores chances de evolução desfavorável.
A Coordenação do Grupo Materno Infantil da SMS, em reunião realizada nesta semana, detalhou a situação das gestantes que estão no pré-natal e das mães no puerpério. Puerpério, é o processo de acompanhamento realizado pelos profissionais de saúde com as mães e recém nascidos até 40 dias.
Na situação das gestantes faltosas ao pré-natal, as justificativas vão desde a distância,  onde muitas moram no interior, ao “relaxamento” com as consultas. Comum, quando as mães não estão inteiramente informadas da importância do pré-natal. – Muitas moram longe e não fazem o acompanhamento mês a mês como deve ser, diz Vanise Kunde – Enfermeira Responsável do PAM. O “compromisso” com as consultas, é observado principalmente junto ás mães adolescentes, número que também preocupa a Coordenação do Grupo Materno Infantil.

Mães e nascidos com
até 40 dias também precisam
de acompanhamento

A assistência pré-natal deve ser iniciada assim que a possibilidade de gravidez for considerada, geralmente devido a atraso menstrual. Quanto antes for iniciado o acompanhamento, melhores serão os resultados alcançados.

Na primeira consulta, o obstetra tem a oportunidade de realizar uma entrevista detalhada com a gestante, englobando vários aspectos. São questões a serem levantadas: os sintomas que a paciente esteja sentindo; a história de doenças no passado; detalhes sobre os ciclos menstruais, a prática sexual e o uso de métodos anticoncepcionais; gestações prévias; doenças atuais, como pressão alta, diabetes, e outras; aspectos emocionais, se a gravidez foi planejada, se está sendo bem recebida.
A partir daí, inicialmente deve-se confirmar o diagnóstico de gestação. Para isso, existem alguns sinais no exame da paciente que podem ajudar, como o aumento do útero, mudanças nas mamas, na vagina e no colo do útero. Realiza-se também um exame de sangue, para detecção de um hormônio que está presente durante a gravidez, fechando o diagnóstico.

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