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sexta-feira, 29 de julho de 2011

COMITÊ MATERNO INFANTIL ESTÁ PREOCUPADO COM O ELEVADO ÍNDICE DE GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA


Aconteceu nesta semana, na Secretaria Municipal de Saúde, uma nova reunião do Comitê Materno Infantil.
Entre diversos assuntos, o Comitê abordou assuntos relacionados ao Pré-natal e demonstrou sua preocupação com o número de adolescentes grávidas no município. Hoje são em torno de 300 mulheres fazendo o pré-natal, e destas, 60 são adolescentes com idade inferior à 18 anos, inclusive com casos de meninas com 12/13 anos grávidas. Esse número representa 20% das gestantes, é um índice muito alto envolvendo jovens, revela o Dr. José Ozório dos Santos – Pediatra ligado à SMS.
Temos trabalhado muito sobre Planejamento Familiar, Relacionamento Pais e Filhos e Estruturação da Personalidade Infantil, diz a Psicóloga Nara Fúculo, referindo-se às reuniões com os seus grupos de gestantes.
Extra oficialmente, já temos neste ano, 11 óbitos em menores de 1 ano de idade, que entram na “triste” estatísticas da Mortalidade Infantil do município, destaca Gérson Junis Oliveira – Responsável pelas informações referentes aos Programas SIM (Sistema de Mortalidade), SINASC (Sistema de Nascimentos) da SMS.
A gravidez na adolescência está crescendo e pela sua precocidade constitui fator de risco, com a incidência de menores com idade entre 12, 13 e 14 anos fazendo parte desta estatística. É uma das ocorrências mais preocupantes, com risco de vida para a mãe e para o bebê. Trabalhar e mudar esta realidade é papel não só da saúde pública, da educação, mas principalmente da família, destaca a Secretária Municipal de Saúde Mariza Helena Eslabão, que já está elaborando também, os trabalhos de campanha de orientação e conscientização, que deverá veicular nas emissoras de rádio local.
Ainda na reunião, Nara Fúculo falou das relações “ficantes” destes adolescentes nas festas e nos bailes, um dos fatores comuns da gravidez na adolescência e que aparece nos diagnósticos que são realizados pelo Comitê Materno Infantil.
A família tem que participar mais deste processo, estar mais presente na vida destes adolescentes. São informações “chocantes” que devem ser publicadas, porque estamos falando de salvar vidas, entende o Comitê.



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