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sexta-feira, 13 de abril de 2012

SINAIS DA NATUREZA ATINGEM TAMBÉM NOSSA SAÚDE – COMO SE PREVENIR?


O inverno começa á chegar e, com ele, as doenças do frio: previna-se

         No outono, a temperatura começa a dar sinais de que o inverno está próximo, e traz junto com ele uma série de doenças chatas, que geralmente aumentam a sinfonia de espirros e o consumo de lenços de papel, mas podem trazer complicações bem mais graves. Por isso, o melhor é conhecer estas doenças e tentar se manter o mais longe delas possível, tomando medidas simples para combatê-las antes que se instalem no organismo.
A “culpa” da proliferação das doenças de inverno não é só frio. Mudanças de hábito decorrentes dele também favorecem os problemas respiratórios. Geralmente, no inverno, as pessoas bebem bem menos líquido, porque não sentem sede (já que transpiram muito menos), mas o organismo segue precisando da mesma quantidade de água, importante para controlar a circulação sanguínea, composição das células, músculos e respiração. A hidratação também é importante para manter as mucosas úmidas e auxiliar na barreira que elas criam contra os micro-organismos. Para ajudar nisso, vale também usar soro fisiológico nos olhos e no nariz. E não adianta compensar a falta de água no banho! Os banhos não devem ser muito prolongados (mais de 20 minutos) e a temperatura deve variar entre os 29° a 37°. Por melhor que possam parecem os banhos escaldantes, eles causam o ressecamento da pele por eliminar, com a ajuda do uso de sabonetes, uma camada protetora e superficial da pele rica em gordura, que serve como proteção. E isso, aliás, serve para o ano inteiro.

         Hábito nada saudável, as pessoas tendem a ficar dentro de casa se "escondendo do frio e do tempo úmido" com portas e janelas fechadas. Pior ainda é se enfurnar em locais públicos fechados. Se isso for inevitável, passe o menor tempo possível e, em ônibus, por exemplo, tente abrir pelo menos uma fresta da janela. Em casa, aproveite os dias ensolarados para abrir bem as janelas e pôr as cobertas no sol. 

Prefira lavar suas roupas também nos dias de sol. A roupa que demora para secar cria fungos que despertam a rinite, mesmo que eles não sejam visíveis a olho nu. As roupas que passaram o verão todo no armário, especialmente cobertas e peças pesadas, como as de lã, precisam passar, no mínimo, um dia no sol, antes de serem usadas. O ideal é lavá-las com água quente e algum produto antifúngico, secá-las ao sol e depois passá-las a ferro quente. Tudo isso garante a eliminação dos fungos e ácaros que despertam a rinite e a asma. Outro “vilão” da rinite é a poeira, por isso, tenha mais cuidado ainda com a limpeza da casa e, no dia da faxina, evite varrer, que “levanta” o pó. Prefira passar um pano úmido com detergentes específicos para essa finalidade.

         Quem mata a academia no inverno também está mais sujeito às doenças. Os exercícios físicos, sobretudo os aeróbicos, como nadar, correr e caminhar, são especialmente importantes no frio, porque aumentam a capacidade respiratória. Isso ajuda muito quem tem doenças pulmonares, como asma e bronquite. Isso também ajuda a não engordar, já que é comum sentir mais fome no inverno. Com a perda de energia para o meio externo, o organismo humano acaba necessitando de mais calorias, o que acaba sendo interpretado, pelo cérebro, como uma necessidade maior de alimentos, especialmente os gordurosos. O risco é que antes de usarmos nossas reservas calóricas, acabemos por adquirir uns quilinhos a mais com a ingestão maior de alimentos.
Por fim, o último conselho: a automedicação é perigosa. Analgésicos, antialérgico, descongestionante, antitérmicos e até vitamina C não devem ser tomados sem prescrição médica, pois além do risco de efeitos colaterais, é possível que você seja alérgico a algum componente ou ainda, que este remédio mascare algum sintoma que dificulte o diagnóstico real da doença. Segundo a Organização Mundial de Saúde, 23% das internações hospitalares no Brasil estão relacionadas ao mau uso de medicamentos. No mundo, essa taxa é de 10% - o que já é considerado bem alto.

         Mas a medida mais simples, que previne todas as doenças infecciosas, respiratórias ou não, é lavar as mãos com muita frequência. Esse hábito cresceu muito no Brasil no ano passado, depois do surto da Gripe A, e não deve ser abandonado, mesmo com a vacinação deste ano.

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