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sexta-feira, 11 de novembro de 2011

NOVO REMÉDIO PARA EMAGRECER REDUZ 11% DO PESO EM UM MÊS


Considerada epidemia mundial, a obesidade já afeta um bilhão e meio de pessoas no mundo. Ainda em fase experimental, um novo remédio parece ser a grande promessa para banir o excesso de peso. Em estudos realizados por pesquisadores do Centro de Câncer MD Anderson, da Universidade do Texas, o medicamento Adipotide reduziu 11% do peso de macacos em apenas um mês.
Obesidade aumenta o risco de diabetes, hipertensão e problemas cardíacos.

O Adipotide ataca o suprimento de sangue das células de gordura, conhecidas como tecido adiposo branco, que tendem a se acumular sob a pele e em torno da barriga.

Medicamento age no corpo e não no cérebro
De acordo com declarações dos pesquisadores para a revista científica Science Translational Medicine, após injeções diárias de Adipotide, os macacos com excesso de peso apresentaram redução de 39% da gordura corporal total, o que representou queda de 11% no peso corporal. Os especialistas também relataram, após 4 semanas, o tamanho da barriga reduziu 27%.

A grande diferença do Adipotide para as outras drogas que promovem a perda de peso parece ser o fato de não agir diretamente no cérebro.  Em forma de injeção, o medicamento tem ação no corpo e, por esse motivo, os pesquisadores acreditam que o novo remédio seja mais seguro do que aqueles comercializados até hoje.

Adipotide diminui resistência à insulina e controla o apetite
Recentemente, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a venda de três inibidores de apetite no Brasil e ainda apertou o cerco em torno da prescrição da Sibutramina. O problema dos medicamentos vetados pelo órgão é que sua ação sobre o cérebro apresenta reações adversas graves.

Segundo Dirceu Barbano, diretor-presidente da Anvisa, “os efeitos colaterais dos inibidores de apetite suspensos pela Anvisa não matam, mas podem causar dependência, depressão, complicações cardíacas e quadros psiquiátricos graves”. O Adipotide apresentou efeitos nocivos sobre os rins, mas os pesquisadores acreditam que a redução das doses possa resolver o problema.
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Os especialistas verificaram que o novo remédio diminuiu a resistência dos animais à insulina, sugerindo uma relação positiva para o tratamento do diabetes tipo 2. De acordo com a endocrinologista Rosane Kupfer, membro da diretoria da Sociedade Brasileira de Endocrinologia, “o diabetes tipo 2 está associado ao ganho de peso. Estima-se que 90% dos portadores da doença sejam obesos”. A Adipotide também controlou o apetite dos macacos pesquisados.

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