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segunda-feira, 7 de novembro de 2011

QUADRO, GIZ... E SAÚDE

Quanto mais cedo forem adotados, mais benefícios os hábitos e as opções de vida saudáveis são capazes de trazer. Por isso, promover saúde e prevenção entre crianças e jovens é uma oportunidade de agir hoje para mudar o cenário epidemiológico de amanhã. E o papel da escola ganha cada vez mais importância.
Na estratégia Saúde para Todos no Século XXI, a Organização Mundial da Saúde (OMS) indica que a promoção da saúde e os estilos de vida saudáveis devem ter abordagem privilegiada no ambiente escolar. A entidade define como Escola Promotora da Saúde aquela que inclui a educação a saúde no currículo. Nos temas mais variados – prevenção de AIDS, câncer e meio ambiente -, uma série de iniciativas está levando o conhecimento sobre saúde para dentro da sala de aula em todo o país.
Inserir temas de saúde e prevenção na rotina das aulas é o principal desafio do Programa Saúde na Escola, desenvolvido pelos Ministérios da Educação (MEC) e da Saúde desde 2007. O programa está presente em 16.470 escolas, num total de 1,5 milhão de estudantes atendidos. Inicialmente, foram priorizados os municípios com  menor Índice de Desenvolvimento de Educação Básica. Até 2008, 609 municípios haviam aderido á iniciativa. Em 2009, esse número mais que dobrou, com a adesão de novos 687 municípios. Atualmente, o programa está espalhado em um em cada cinco municípios do país.
No Brasil, 97,5% das crianças entre 6 e 14 anos estão na escola
O MEC aponta que o programa tem como foco promover a saúde e a cultura da paz, fortalecendo a relação entre as redes públicas de saúde e de educação. “O Programa Saúde na Escola articula as ações do Sistema Único de Saúde com as ações das redes de educação básica pública, de forma a ampliar o alcance e o impacto de suas ações relativas aos estudantes e suas famílias”, pontua Karen Oliveira – Consultora da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade do MEC.
Na execução do programa, a primeira fase é focada nas condições de saúde dos alunos – avaliações clínica, psicossocial, oftalmológica, auditiva, nutricional e da saúde da boca, além da atualização do calendário de vacinas e medição de pressão arterial. As etapas seguintes incluem educação para a prevenção em saúde, sem abrir mão da avaliação contínua da saúde dos estudantes. Cada vez mais, o Programa de Saúde da Família tem atuado em sinergia com o Programa Saúde na Escola.
Em cada local onde o programa é implantado, é imprescindível considerar as especificidades locais e regionais, os aspectos da saúde relativos a gênero, orientação sexual, raça, cor, etnia e condição social, entre outros aspectos.
Os gestores municipais interessados em levar o Programa Saúde na Escola para seu município devem ficar atentos ao próximo calendário de adesão, que será publicado no Diário Oficial da União e na página do Programa Saúde na Escola na internet (www.mec.gov.br/secad).          

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