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quinta-feira, 13 de outubro de 2011

FOCO DA ÁREA DE SAÚDE É CONTINUAR INVESTINDO NA ATENÇÃO BÁSICA

Na indisponibilidade de atendimentos especializados à população através do SUS, município investe em ações preventivas e de melhor qualidade

A média e alta complexidade ambulatorial é composta por ações e serviços que visam atender aos principais problemas e agravos de saúde da população, cuja complexidade da assis­tência na prática clínica demande a disponibilidade de profissionais especializados e a utilização de recursos tecnológicos, para o apoio diagnóstico e tratamento. A atenção básica é entendida como primeiro nível de atenção à saúde no SUS, capazes de atender a maior parte dos problemas comuns de saúde da população, esses, disponíveis na maioria dos municípios.
 
As ações e procedimentos considerados de média e alta complexidade ambula­torial e hospitalar constituem-se para os gestores um importante elenco de respon­sabilidades, serviços e procedimentos relevantes para a garantia da resolutividade e integralidade da assistência ao cidadão. Além disso, este componente consome em torno de 40% dos recursos da União alocados no Orçamento da Saúde (Média e Alta Complexidade – MAC e Fundo de Ações Estratégicas e Compensação – FAEC), tornando  impossível financeiramente, estender estes procedimentos à todos os municípios. Assim, municípios maiores e mais bem estruturados, se estabelecem como referência nestes procedimentos dentro da sua região.   

         INVESTINDO NA ATENÇÃO BÁSICA
Por outro lado, para municípios como Canguçu, as dificuldades da realização de procedimentos de maior com­plexidade para sua população servem de estímulo para que seus gestores invistam cada vez mais na atenção básica, e tem significado um enorme esforço no objetivo de tentar construir sistemas de saúde municipais autônomos, buscando expandir a sua rede municipal em conjunto com uma articulação regional que possa viabilizar economia de esca­la, com serviços de saúde melhor dimensionados para as necessidades da população, sem que se tornem ociosos, custosos e inviáveis técnica e financeiramente. Iniciativas bem sucedidas, foram a construção do CEO – Centro Regional de Especialidades Odontológicas e dos CAPS – Casa de Saúde Mental, serviços de saúde exclusivos e implantados em Canguçu, existentes em poucos municípios do Brasil.
Outros bons exemplos em Canguçu, foram a construção do PAM – Pronto Atendimento Municipal 24 horas, a ampliação da rede de postos no interior (26 unidades) e do atendimento da Unidade Móvel (38 localidades), além da criação dos 4 ESFs (que agora recebem novos investimentos para reforma e ampliação). Em breve, uma UPA – Unidade de Pronto Atendimento também fará parte desta rede de assistência oferecida hoje á população do município e da região, que servirá como mais um referencial do município à região. Atualmente, estão sendo investidos mais de R$ 2,6 milhões em reforma, construção e ampliação de unidades de saúde no município.

Investir em ações preventivas, é o que a área de saúde de Canguçu vem promovendo. No entanto, serviços de saúde chamados de média e alta complexidade,  que requerem recursos tecnológicos, para o apoio diagnóstico e tratamento  não disponíveis em Canguçu e demais municípios menores, são referenciados à outros municípios, como Pelotas, Rio Grande, Bagé, Santa Maria e Porto Alegre.

         A demanda reprimida, listada pela SMS de Canguçu, apontam mais de 30 especialidades, sendo: Alergista, Angiologista, Bucomaxilofacial, Cardio Vascular, Cardiologista, Cardiologista Pediátrico, Cirurgião Cabeça e Pescoço, Cirurgia Plástica, Cirurgia Tórax, Cirurgião Geral, Cirurgião Pediátrico, Dermatologista, Endocrinologista, Fisiatria, Fonoaudiologista, Gastroenterologista Pediátrico, Gastroenterologista, Geneticista, Hematologia, Hepatologia, Infectologia, Lag. e Vesec., Mastologia, Nefro Pediatra, Nefrologista, Neurocirurgião, Neurologista, Nutricionista, Oftalmologista, Otorrinolaringologista, Pneumologia Pediátrica, Pneumologista, Proctologista, Reumatologista, Traumatologista e Urologista.   
Para especialidades como Cardiologista, Urologista e Oftalmo, há demandas superiores há um ano. Nestas especialidades, são mais de 650 pacientes na lista de espera para uma consulta.
Deve-se salientar que o desenvolvimento do SUS, conforme pre­vê a Constituição Federal (CF), é de responsabilidade das três esferas de governo, de forma concorrente, em suas respectivas áreas de abrangência, uma vez que o direito universal à saúde é dever do Estado (sem distinção) e o financiamento do sistema tem, como fonte conjunta, recursos do orçamento da União, dos estados e dos municípios. No entanto, apenas os municípios cumprem com os seus percentuais.
 

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