No Brasil, o rastreamento mamográfico para mulheres de 50 a 69 anos é a estratégia recomendada para controle do câncer de mama. As recomendações do Ministério da Saúde para detecção precoce e diagnóstico desse câncer são baseadas no Documento de Consenso para Controle do Câncer de Mama, de 2004, que considera como principais estratégias de rastreamento um exame mamográfico, pelo menos a cada dois anos, para mulheres de 50 a 69 anos, e o exame clínico anual das mamas, para mulheres de 40 a 49 anos. O exame clínico da mama deve ser realizado em todas as mulheres que procuram o serviço de saúde, independente da faixa etária, como parte do atendimento à saúde da mulher. Para as mulheres de grupos populacionais considerados de risco elevado para câncer de mama (com história familiar de câncer de mama em parentes de primeiro grau), recomendam-se o exame clínico da mama e a mamografia, anualmente, a partir de 35 anos.
Apesar de ser considerado um câncer de relativamente bom prognóstico, se diagnosticado e tratado oportunamente, as taxas de mortalidade por câncer de mama continuam elevadas no Brasil, muito provavelmente porque a doença ainda é diagnosticada em estádios avançados. Na população mundial, a sobrevida média após cinco anos é de 61%, sendo que para países desenvolvidos essa sobrevida aumenta para 73%, já nos países em desenvolvimento fica em 57%.
CANGUÇU - CONTROLE DO CÂNCER DE MAMA / PRÉ CÂNCER
Em Canguçu, com o objetivo de reduzir a mortalidade por câncer de mama; detectar precocemente alterações em glândulas mamárias de mulheres mediante o exame periódico das mamas; diagnosticar e tratar em seu estágio inicial o câncer de mama em mulheres recomendado a partir dos 35 anos, o sistema de saúde possui uma cota de 300 exames mês, com média de 15 exames por dia SUS, colocando o município numa situação de atender completamente a demanda. É só trazer a requisição do médico, e marcar o seu exame.
Em Canguçu, as condutas de encaminhamentos para o pré-câncer dos 25 aos 59 anos é anual, considerado faixa etária de risco ás mulheres, e não de 3 em 3 anos como orientado atualmente pelo MS. Fora desta faixa etária, é de 2 em 2 anos.
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