A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) – responsável pela proteção da saúde do viajante em trânsito pelas áreas portuárias, aeroportuárias e de fronteiras – lançou o Guia de Bolso da Saúde do Viajante. Na cartilha, estão disponibilizadas todas as informações necessárias para que a pessoa proteja sua saúde e se adeque às exigências sanitárias internacionais.
A Anvisa também alerta para o fato de que outras vacinas podem ser recomendadas, como medida preventiva ao viajante que se desloca para áreas de risco. Nos Centros de Orientação ao Viajante é possível conferir se existe essa indicação ao destino da sua viagem. Como as vacinas, geralmente, têm um período, que varia entre 10 dias e seis semanas até atingir a proteção esperada, devem ser aplicadas com a devida antecedência à viagem.
Febre Amarela – Como medida de controle da doença, alguns países exigem dos viajantes o “Certificado Internacional de Vacinação ou Profilaxia” (CIVP) para o ingresso em seu território. A vacina contra febre amarela deve ser administrada, pelo menos, 10 dias antes da viagem e está disponível nos postos de vacinação. Não se esqueça de levar o Cartão Nacional de Vacinação, onde ela será registrada.
Para a emissão do CIVP, você deverá procurar os Centros de Orientação ao Viajante da Anvisa, levando o seu Cartão Nacional de Vacinação e um documento de identificação oficial com foto. Lembre-se que o certificado internacional só será válido para ingresso no país estrangeiro após 10 dias, a contar da data da vacinação.
Com relação a outros problemas de saúde, é importante consultar um médico para uma avaliação, principalmente no caso de pessoas que tenham doença pré-existente. Evite viajar na vigência de qualquer doença infecciosa aguda. Se precisar fazer uso de medicamentos sob prescrição médica, obtenha a receita e adquira os medicamentos na quantidade suficiente para toda a viagem. Nem sempre é possível comprar medicamentos em outros países sem prescrição médica local ou levar medicamentos na bagagem, sem as respectivas receitas médicas. Procure fazer o seguro saúde, embora alguns países mantenham acordos internacionais recíprocos com o Brasil, que permitem o atendimento de cidadãos brasileiros pelas redes públicas de saúde.
Se houver qualquer alteração no seu estado de saúde dentro da aeronave, navio ou transporte terrestre comunique o fato à equipe de bordo, que tomará as devidas providências e alertará os serviços de controle sanitário nos pontos de entrada.
Fonte: Agência Saúde / cguemquestao
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