Preocupada com a incidência de casos de raiva herbívora, a Secretaria Municipal de Saúde foi averiguar os riscos que pode haver à saúde das pessoas.
Conforme a Inspetoria Veterinária, as chances de pessoas serem contaminadas são mínimas, o ataque dos morcegos à seres humanos praticamente não existe. No entanto, a Inspetoria Veterinária orienta para que as pessoas tomem cuidado no manuseio com os animais suspeitos de estarem contaminados pela raiva.
Os cuidados devem ser principalmente com o contato direto, ou seja, com a mordida, ou a saliva do animal infectado, mas ainda assim os riscos são mínimos. Caso isso aconteça, a SMS orienta para a pessoa procure logo uma orientação médica.
SOBRE A RAIVA HERBÍVORA
Foi promovida ontem no plenário da Câmara de Vereadores, uma reunião para tratar do assunto, e contou com a participação, além dos Vereadores de todos os Partidos da casa, também do chefe da Inspetoria Veterinária local, o médico veterinário Francisco Coelho, do secretário de Agricultura e Pecuária da Prefeitura Philipe dos Santos, do chefe local da EMATER/RS e presidente do Conselho Agropecuário do Município agrônomo Ilmes Rosa, do presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Canguçu Pedro Adão Squiavon e do prefeito Cássio Mota, entre outros.
Vários produtores rurais, das localidades atingidas pelo problema da raiva herbívora ( doença originária do ataque por morcegos hematófagos), também se fizeram presentes ao debate. Foram convidadas lideranças ligadas à entidades afins de âmbito Regional e Estadual, porém, nenhuma compareceu a audiência. Todos os Vereadores presentes se pronunciaram, de forma veemente por uma ação mais efetiva do Estado, a quem cabe combater o problema, por uma campanha de vacinação anual dos rebanhos, como ocorre em relação à aftose e outras doenças que atacam o rebanho e, ainda, por uma ação governamental, quer por parte do Governo do Estado ou da parte do Governo Federal, que contemple o agricultor de poucos recursos, com algum programa de ressarcimento, de auxilio total ou parcial ou mesmo de uma faixa de financiamento de longo prazo, de forma acessível para que o produtor que tenha perdido animal em função da raiva, possa adquirir novos animais para o trabalho em sua propriedade. Medida dessa natureza se justifica mediante a existência de produtores que perderam a única junta de bois que possuíam, em função da doença e que não dispõem de recursos para adquirir outra.
Foi explicado pelo Chefe da Inspetoria Veterinária, que a Lei Federal existente e válida em todo o País, não contempla essa possibilidade, tendo havido o contraponto por parte de Vereadores da casa de que “as Leis se modificam, se alteram, basta que haja boa vontade por parte de Deputados Federais”, para isso, podem auxiliar Deputados Estaduais, sugerindo aos seus colegas do Congresso que ajam nesse sentido.
Conforme a Inspetoria Veterinária, as chances de pessoas serem contaminadas são mínimas, o ataque dos morcegos à seres humanos praticamente não existe. No entanto, a Inspetoria Veterinária orienta para que as pessoas tomem cuidado no manuseio com os animais suspeitos de estarem contaminados pela raiva.
Os cuidados devem ser principalmente com o contato direto, ou seja, com a mordida, ou a saliva do animal infectado, mas ainda assim os riscos são mínimos. Caso isso aconteça, a SMS orienta para a pessoa procure logo uma orientação médica.
SOBRE A RAIVA HERBÍVORA
Foi promovida ontem no plenário da Câmara de Vereadores, uma reunião para tratar do assunto, e contou com a participação, além dos Vereadores de todos os Partidos da casa, também do chefe da Inspetoria Veterinária local, o médico veterinário Francisco Coelho, do secretário de Agricultura e Pecuária da Prefeitura Philipe dos Santos, do chefe local da EMATER/RS e presidente do Conselho Agropecuário do Município agrônomo Ilmes Rosa, do presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Canguçu Pedro Adão Squiavon e do prefeito Cássio Mota, entre outros.
Vários produtores rurais, das localidades atingidas pelo problema da raiva herbívora ( doença originária do ataque por morcegos hematófagos), também se fizeram presentes ao debate. Foram convidadas lideranças ligadas à entidades afins de âmbito Regional e Estadual, porém, nenhuma compareceu a audiência. Todos os Vereadores presentes se pronunciaram, de forma veemente por uma ação mais efetiva do Estado, a quem cabe combater o problema, por uma campanha de vacinação anual dos rebanhos, como ocorre em relação à aftose e outras doenças que atacam o rebanho e, ainda, por uma ação governamental, quer por parte do Governo do Estado ou da parte do Governo Federal, que contemple o agricultor de poucos recursos, com algum programa de ressarcimento, de auxilio total ou parcial ou mesmo de uma faixa de financiamento de longo prazo, de forma acessível para que o produtor que tenha perdido animal em função da raiva, possa adquirir novos animais para o trabalho em sua propriedade. Medida dessa natureza se justifica mediante a existência de produtores que perderam a única junta de bois que possuíam, em função da doença e que não dispõem de recursos para adquirir outra.
Foi explicado pelo Chefe da Inspetoria Veterinária, que a Lei Federal existente e válida em todo o País, não contempla essa possibilidade, tendo havido o contraponto por parte de Vereadores da casa de que “as Leis se modificam, se alteram, basta que haja boa vontade por parte de Deputados Federais”, para isso, podem auxiliar Deputados Estaduais, sugerindo aos seus colegas do Congresso que ajam nesse sentido.
O prefeito Cássio Mota reforçou a necessidade de que a campanha pró-vacinação seja intensificada e disse estar pronto para integrar uma Comissão composta por representantes de todas as entidades presentes, assim como de representantes dos produtores, para que em Porto Alegre, realizem uma audiência com o Governador Tarso Genro, afim de discutir medidas a respeito do problema.
O presidente da Câmara, vereador Gilberto Dêgar que presidiu a Audiência Pública, irá formalizar a Comissão, em atenção às sugestões dos Vereadores e do Prefeito e, em breve, será marcada essa ida à capital. De novembro/2011 até o presente, mais 12 animais, entre bovinos e equinos morreram em função da doença, além disso, outras áreas do município foram afetadas, inclusive, na Região, também o município do Cerrito teve perdas. Ao longo de 2011, mais de 30 animais morreram em função da raiva herbívora.
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