A aids, sigla em inglês para Síndrome de Imunodeficiência Adquirida, é a fase mais avançada da infecção por HIV, esclarece o "Guia para o uso de agentes antirretrovirais em adultos e adolescentes infectados pelo HIV-1" do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos.
O tratamento antirretroviral, recomendado para a infecção por HIV, consiste em tomar diariamente uma combinação de remédios contra o vírus. "Embora estes remédios não possam curar a infecção, as pessoas desfrutam de uma vida saudável e vivem mais", aponta o citado documento.
"Hoje em dia, o paciente que se trata responde à medicação e a toma corretamente pode ter uma esperança de vida muito similar à de uma pessoa não infectada pelo HIV", sustenta José María Miró, vice-presidente da Sociedade Espanhola de Doenças Infecciosas e Microbiologia Clínica e consultor sênior do Serviço de Doenças Infecciosas do Hospital Clínico e Provincial de Barcelona.
"A aids, mortal há 15 anos, agora é uma doença crônica na qual um paciente que adquiriu a infecção aos 20 anos tem uma esperança de vida estimada de mais de 40 anos", diz.
Tratamento e pesquisa
"No momento atual, há cinco famílias de antirretrovirais e mais de 25 remédios ativos para enfrentar o vírus da aids", diz Miró.
No entanto, os cientistas continuam pesquisando a efetividade e a segurança dos remédios a longo prazo. Trabalham, além disso, para evitar o diagnóstico tardio, para erradicar o vírus e para criar vacinas tanto preventivas como terapêuticas.
"As mais importantes são as vacinas preventivas. Isto representaria dar uma vacina a uma pessoa saudável para que não se infecte com HIV se entrar em contato com o vírus", explica Miró. Até o momento não se conseguiu, "mas estão sendo feitos muitos esforços e progressos para que em um futuro possa haver", especifica.
"No momento atual, há cinco famílias de antirretrovirais e mais de 25 remédios ativos para enfrentar o vírus da aids", diz Miró.
No entanto, os cientistas continuam pesquisando a efetividade e a segurança dos remédios a longo prazo. Trabalham, além disso, para evitar o diagnóstico tardio, para erradicar o vírus e para criar vacinas tanto preventivas como terapêuticas.
"As mais importantes são as vacinas preventivas. Isto representaria dar uma vacina a uma pessoa saudável para que não se infecte com HIV se entrar em contato com o vírus", explica Miró. Até o momento não se conseguiu, "mas estão sendo feitos muitos esforços e progressos para que em um futuro possa haver", especifica.
As vacinas terapêuticas, por sua vez, se destinariam aos infectados pelo HIV. O objetivo é reforçar o sistema imunológico destas pessoas para que controle o vírus. "A doença não progrediria nos pacientes e não seria necessário dar tratamento antirretroviral por toda a vida", declara o especialista. No entanto, poderiam transmitir a doença, pelo que se recomenda o uso do preservativo, explica.
O médico explica que uma pessoa infectada pelo HIV pode contagiar tantos parceiros quanto tiver. O risco em apenas um ato sexual é de aproximadamente de 0,5%, se se trata de uma relação vaginal, e de 1% se esta for anal, esclarece. No entanto, a presença de outras doenças sexualmente transmissíveis tais como sífilis, herpes e linfogranuloma podem fazer com que tal risco passe de 1% para 10% e inclusive para 15%.
Até o momento, o HIV/aids tirou a vida de mais de 27 milhões de vidas e calcula-se que a cada ano morram por esta causa dois milhões de pessoas, segundo dados da Organização Mundial da Saúde.
Ao se completar 30 anos desde que se registrou o primeiro caso da doença, a Unaids calcula que umas 34 milhões de pessoas vivem com o HIV no mundo todo.
Em 2011, o lema da campanha Mundial Contra a Aids era "Chegar a Zero". O slogan se refere ao objetivo de alcançar o zero, tanto em novas infecções como no número de mortes relacionadas com a doença. Algo que, infelizmente, ainda se está longe de conseguir.
Nenhum comentário:
Postar um comentário