ADOLESCÊNCIA -
Os dados do Censo 2010, divulgados nesta sexta-feira, pelo Instituto Brasileiro
de Geografia e Estatística (IBGE) traz dados sobre a fecundidade das
brasileiras. As famílias estão cada vez menores e as mulheres estão adiando a
maternidade. Uma boa notícia é a redução da taxa de adolescentes gestantes. As
mulheres entre 15 e 19 anos que se tornaram mães passou de 18,8% a 17,7%.
Criada em 2007, a Política Nacional
de Planejamento Familiar prevê a oferta de métodos contraceptivos gratuitamente
e a venda de anticoncepcionais na rede Farmácia Popular, com redução de preços
em até 90%, além da ampliação do acesso vasectomias e laqueaduras. “Para muitas
mulheres, tornar-se mãe é um sonho. É importante que toda brasileira possa
escolher o momento para torná-lo realidade.
MORTALIDADE
INFANTIL - A pesquisa destaca também, que a mortalidade infantil no Brasil
reduziu praticamente pela metade (47%) na última década. Em 2000, 29,7 a cada mil crianças nascidas
vivas não completavam o primeiro ano de vida. Em 2010, o índice reduziu
para 15,6/1.000.
Os dados
divulgados hoje estavam dentro das expectativas do Ministério da Saúde e
revelam que o Brasil já alcançou os índices de redução definidos pelas metas
dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, acordo internacional, que prevê
uma taxa de mortalidade infantil de 15,7/1.000 nascidos vivos no país, para
2015, além de reforçar a política social que vem sendo conduzida pelo governo.
O Ministério
da Saúde tem investido fortemente em políticas públicas voltadas para a
família, à gestante e à criança. A Rede Cegonha, conjunto de medidas que
garantem assistência integral às grávidas e ao bebê, criou em 2011, 348 leitos
neonatais e requalificou mais 86.
A rede Amamenta
Brasil e a Estratégia Nacional de Promoção da Alimentação Complementar Saudável
qualificam profissionais da Atenção Básica para acompanhar e fortalecer ações
de promoção, proteção e apoio do aleitamento materno e da alimentação
complementar.
A região
Nordeste, que historicamente concentra os maiores índices, desta vez apresentou
a maior redução, de 59%. Em 2000,44,7 crianças - a cada mil nascidas vivas -
morriam antes de um ano. Atualmente, a taxa é de 18,5/1.000.
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