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segunda-feira, 28 de novembro de 2011

MAIS QUALIDADE DE VIDA PARA O HOMEM DO CAMPO


Na Região Sul, município é o primeiro a encaminhar um projeto habitacional de grande investimento para o setor rural. Serão construídas 559 casas. Do total, 96 beneficiarão grupos quilombolas

O município de Canguçu encaminhou nesta sexta-feira (25) junto à Gerência de Desenvolvimento Urbano da Caixa Econômica Federal (GIDUR), em Pelotas, 559 projetos para a construção de casas na Área Rural. Destas, 96 deverão contemplar as Comunidades Quilombolas, integrantes dos 10 grupos legalizados até o presente.

O ato foi considerado pioneiro e altamente relevante pela Caixa Econômica Federal (CEF), já que é o primeiro lote de projetos dessa ordem a dar entrada no GIDUR de Pelotas, recentemente instalado. O superintendente de Habitação da CEF, Rui Kern, elogiou o exemplo de mobilização da Prefeitura de Canguçu em função das causas maiores de interesse da comunidade.

– Os municípios não sobrevivem sem a produção das pequenas propriedades. Canguçu e sua administração têm essa visão – disse.

Para o representante da Associação dos Municípios da Zona Sul (AZONASUL), Henrique Feijó, é significativo o exemplo de Canguçu, a primeira cidade da Região a dar entrada com esse tipo de projeto, se credenciando para executar projetos de moradias na área rural. Pedro Adão Schiavon, que preside o Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Canguçu, disse que o momento é de muita importância e significação para o meio rural.

– Para que trabalhadores e trabalhadoras rurais tenham uma vida mais digna – destacou.

Durante seu pronunciamento, a secretária de Assistência Social, Mara Mota, pediu ao Superintendente da CEF atenção especial para os projetos de Canguçu. Ela argumentou que no município 63% da população reside no interior, onde estão concentradas mais de 10 mil propriedades rurais com até 10 hectares. Outras cerca de 5 mil propriedades com até 5 hectares também contribuem para a condição de maior minifúndio do país.
O prefeito Cássio Mota disse que conversou com representantes do próprio Ministério das Cidades, expondo a necessidade de se dar maior atenção à moradia rural, para que não se faça do Brasil um país iminentemente urbano. O chefe do Poder Executivo defende que se proporcione habitação digna tanto para o morador urbano quanto o morador do campo.

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