Mulheres e homens que procuram salões de beleza para receberem aquele trato nas unhas devem ficar atentos. Se não houver rigoroso processo de higiene, os materiais e instrumentos utilizados pelas manicures poderão transmitir bactérias e fungos, além de outras doenças ocasionadas pelo contato sangüíneo, com riscos à saúde dos clientes.
A contaminação ocorre quando um cliente com micose ou alguma doença transmissível transmite bactérias e fungos às ferramentas utilizadas pelas manicures. Outro cliente, ao entrar em contato com uma ferramenta ou alguém infectado corre o risco de se contaminar também. 'As micoses de unha são transferidas de uma pessoa para outra', explica a dermatologista. Ela aconselha a apenas afastar as cutículas e não removê-las. 'O ideal é a prevenção', indica a Dermatologista do DF Carmélia Reis.
'As pessoas portadoras de micoses, hepatite C e vírus HIV devem se conscientizar e usar seu próprio material', adverte. É mais seguro e higiênico, para quem optar levar seus próprios instrumentos.
Esterilização: Os instrumentos utilizados nas unhas e ferramentas perfurantes devem ser lavadas e esterilizadas todos os dias, em estufas, e o correto, é não reutilizar materiais descartáveis. Se encontrado algo de estranho na unha do cliente, a lixa deve ser jogada fora', asseguram os profissionais do setor.
“O melhor fiscal é o cliente”. Além de procurar preços melhores, os consumidores devem se certificar de que o estabelecimento manuseia os instrumentos de trabalho com segurança, alertam os profissionais.
No DF, além do alvará, os salões precisam de licença da Vigilância Sanitária para funcionar. Para obter a licença, os salões passam por uma vistoria da Vigilância Sanitária. Além disso, é exigido um responsável técnico, com conhecimento de todos os serviços oferecidos. Às manicures e pedicures é exigido curso técnico.
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