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terça-feira, 18 de outubro de 2011

UTI NEONATAL E REPASSES AO HCC É ASSUNTO NO DIÁRIO POPULAR


Com a ala da Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) Neonatal e Pediátrica pronta desde fevereiro deste ano, o Hospital de Caridade de Canguçu esbarra nos entraves burocráticos e ainda aguarda o credenciamento no Sistema Único de Saúde (SUS). A documentação foi encaminhada primeiramente ao Departamento de Assistência Hospitalar e Ambulatorial (Daha) da Secretaria Estadual de Saúde, que expediu o material no dia 21 de setembro ao Ministério da Saúde, em Brasília.

Após a liberação a UTI será credenciada no nível dois e a ideia é de que a unidade seja um centro de referência em Medicina Intensiva, já que está totalmente adequada à Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) de número sete da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que normatiza as UTIs em relação a área física, equipamentos e recursos humanos.

Entraves
O hospital enfrenta outro problema em relação à infraestrutura. Desde agosto as obras de construção da ala psiquiátrica, com capacidade para quatro leitos de psiquiatria e quatro para dependentes químicos, estão paralisadas devido à falta de recursos para concluir os acabamentos. A alternativa encontrada pela direção foi solicitar ajuda financeira à prefeitura de Canguçu.

O pedido de aproximadamente R$ 31 mil foi protocolado no último dia 15 de agosto no gabinete do Executivo, no qual R$ 16.854 seriam para concluir os serviços de compra de material e mão de obra, e os outros R$ 15 mil para quitar os débitos com materiais de construção no comércio local.

A secretária de Saúde de Canguçu, Mariza Eslabão, informou que a documentação está em análise. Além disso, a pasta enviou ao hospital um protocolo para que a regulação da ala psiquiátrica seja feita pelo Centro de Atenção Psicossocial (Caps), conforme orienta a Saúde Mental no país. O hospital está verificando a legislação para se pronunciar sobre o assunto. Atualmente 400 pacientes entre intensivo, semi-intensivo e não intensivo estão em tratamento pela atuação do Caps.

Reforma pronto-socorro
A reforma do pronto-socorro é o serviço mais atrasado. A obra ainda nem começou e o hospital ainda espera a liberação por parte do governo estadual da emenda parlamentar do deputado Pedro Pereira (PSDB), no valor de R$ 500 mil. O projeto arquitetônico está em andamento e aguarda a autorização da planta pelo Departamento de Engenharia da 3ª Coordenadoria Regional de Saúde.



Recursos:
A Secretaria de Saúde repassa mensalmente ao Hospital de Canguçu R$ 99 mil. Segundo o Administrador Renato Casarin, deste valor cerca de R$ 12 mil é utilizado à manutenção do pronto-socorro. O restante é destinado a manter o convênio de atendimento 24 horas durante todos os dias da semana, além dos serviços de ginecologia, obstetrícia, pediatria e anestesia. Durante um ano, até julho deste ano, a unidade hospitalar recebeu outros R$ 5,5 mil mensais. De acordo com Casarin, o recurso serviu para auxiliar no pagamento da mão de obra durante o trabalho de ampliação dos leitos do SUS.

Por: Juliana Sanches
juliana@diariopopular.com.br

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