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quarta-feira, 17 de agosto de 2011

TAXA DE NATALIDADE x TAXA DE MORTALIDADE INFANTIL (*)

Em 2005, podemos observar na tabela abaixo, um elevado número de mães adolescentes entre 10 e 19 anos, coincidentemente ao ano que o município registrou seu maior coeficiente de mortalidade infantil nos últimos 10 anos.
Em 2011, o mesmo quadro vem se apresentando, com um elevado número de gestantes adolescentes, representando gravidez de risco e contribuindo para a elevação das taxas de mortalidade infantil.
Na contramão, em 2001 houve o registro de 797 nascimentos, e em 2010, apenas 553. Uma redução de 30% na taxa de natalidade nos últimos 10 anos, número que vem reduzindo ano a ano.


Informações sobre Nascimentos 2001 - 2006

Condições
2001
2002
2003
2004
2005
2006
Número de nascidos vivos
797
766
764
766
784
705
Taxa Bruta de Natalidade
15,5
14,8
14,8
14,8
15,0
13,5
% com prematuridade
5,8
7,7
8,5
5,9
6,0
7,1
% de partos cesáreos
27,6
29,2
32,6
36,9
36,5
35,5
% de mães de 10-19 anos
19,2
18,0
17,6
18,3
20,7
18,4
% de mães de 10-14 anos
0,5
1,2
0,8
0,8
0,6
0,6



Fonte: SIM


Informações sobre Nascimentos 2007 - 2011

Condições
2007
2008
2009
2010
2011*

Número de nascidos vivos
663
605
541
553
367*
(Parcial)



Em 2005, dos 19 casos que houveram, o município caiu para apenas 6 casos em 2006. A redução da mortalidade infantil (menores de 1 ano de idade) no município caiu de 24,29 em 2005, para uma média de 12,63 coeficientes em 2006.
De lá para cá, o município manteve esta média registrando:
Em 2007 – 5 casos (7,54)
Em 2008 - 6 casos (9,92),
Em 2009 - 9 casos (16,64)
Em 2010 - 9 casos (16,27).
Em 2011, até o mês de agosto, já são 8 óbitos infantis. Os casos de natimortos não são computados para a taxa de mortalidade infantil, mas já são registrados 3 casos este ano.

O Governo do Estado do RS, por intermédio da Secretaria da Saúde, informa que, no ano de 2011, o coeficiente de mortalidade infantil (número de óbitos a cada 1 mil nascidos vivos) deverá ser ainda menor do que nos anos anteriores - em 2009, foi de 11,5. A previsão é de que o índice fique entre 10,5 e 11,2.
No Brasil, o coeficiente de mortalidade infantil, que em 1960 era de 131,2, caiu para 69,1 em 1980 e hoje mantém uma média de 21,17, com destaque para a década de 70, onde o coeficiente foi reduzido pela metade, partindo de fortes investimentos em saneamento básico, abastecimento de água e criação de postos de saúde em regiões mais carentes do país.
Hoje a realidade é outra, os problemas são bem mais complexos, e a gravidez precoce ou gravidez na adolescência é muito mais que um problema de saúde pública, as ações devem ser integradas, envolvendo autoridades, área de saúde, educação, e principalmente, a família.
Estima-se que no Brasil, uma entre cada quatro mulheres que são mães, tem menos de 20 anos de idade. Essas jovens raramente  estão preparadas fisicamente e muito menos psicologicamente para ser mães.
Hoje em dia não é raro vermos adolescentes com 13 ou 14 anos a espera do seu primeiro filho.
... segue

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