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terça-feira, 16 de agosto de 2011

GRAVIDEZ PRECOCE OU GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA (*)

Os riscos para a saúde da adolescente de uma gravidez precoce também são altos, já que o corpo da menina não está pronto para receber a criança. Por vezes a jovem escolhe esconder  a gravidez até o último estágio e acaba  não fazendo os exames pré-natais e colocando em risco a vida dela e a do feto. Ela escolhe esse caminho por medo do que pode acontecer se ela contar a verdade.
São exatamente por esses fatores que a gravidez precoce, a sociedade em um todo, além da área de saúde pública e da família, incluindo a escola deve se preocupar e orientar os jovens na prevenção de uma gravidez precoce.
Por vezes essa gravidez precoce acontece pela falta da famosa conversa com os jovens. Muitos pais têm vergonha ou acham desnecessário conversar com os jovens e acham que esse papel é da escola. É por isso que os jovens começam muito cedo a vida sexual e de forma errada, sem estarem preparados para as conseqüências dos seus atos. É por isso que o cuidado, a conversa e o senso de responsabilidade devem estar sempre presentes. Melhor se precaver antes de engravidar, há muitos métodos anticoncepcionais eficientes desde que usados corretamente e com responsabilidade.
Felizmente muitas têm um final muito feliz, têm seus filhos, por vezes até se casam ou os pais ajudam na árdua tarefa de criar um filho sozinha. Mas uma grande parcela se vê sozinha e com um bebê nos braços para criar. Não pense que isso ocorre só em classes menos favorecidas, adolescentes de classe média e alta também engravidam. Por isso a informação e o diálogo são essenciais para que os adolescentes sejam esclarecidos quanto aos riscos de uma  gravidez precoce. Muitas podem até se sentir discriminadas e que “todos atiram pedras”, mesmo quando queremos ajudar, mas no entanto, estas mesmas adolescentes infelizmente se esquecem que só elas podem ser responsáveis pelo seu corpo e pelos seus próprios atos.
As gestações em adolescentes quer terminem em aborto ou parto, estão entre as cinco primeiras causas de morte no grupo e a gravidez na adolescência triplicou nos anos 90 em relação aos anos 70. A atividade sexual que era iniciada entre 19 e 22 anos, hoje ocorre entre 13 e 16 anos e os jovens não têm sido preparados para viver a sexualidade sem o risco da procriação. Das adolescentes que engravidam 40% têm o segundo filho num prazo máximo de três anos.

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