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quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

CÂNCER DE ESTÔMAGO - MAIS DE 20 MIL NOVOS CASOS NO BRASIL


O número de casos novos de câncer de estômago estimado para o Brasil no ano de 2010 será de 13.820 entre homens e de 7.680 nas mulheres. Estes valores correspondem a um risco estimado de 14 casos novos a cada 100 mil homens e 8 para cada 100 mil mulheres.

Sem considerar os tumores de pele não melanoma, o câncer de estômago em homens é o segundo mais freqüente nas regiões Norte (10/100.000) e Nordeste (10/100.000). Na Região Centro-Oeste (12/100.000) é o terceiro e nas regiões Sul (19/100.000) e Sudeste (17/100.000), o quarto. Para as mulheres é o terceiro mais freqüente na Região Norte (6/100.000); é o quarto na Região Nordeste (6/100.000) e nas demais regiões, Sul (10/100.000), Sudeste (9/100.000) e Centro-Oeste (6/100.000), é o quinto.


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No mundo, a incidência do câncer de estômago configura-se como a quarta causa mais comum e, em termos de mortalidade, é a segunda causa de óbitos por câncer. Em geral, sua magnitude é de duas a três vezes maior nos países em desenvolvimento e é maior no sexo masculino que no feminino.

A diminuição na incidência de câncer de estômago tem sido observada em vários países, e pode ser explicada por reduções nas taxas de prevalência de fatores de risco. Estratégias para a prevenção do câncer de estômago incluem melhorias no saneamento básico, mudanças no estilo de vida da população, modificação do consumo alimentar (aumento da ingestão de frutas, legumes e verduras, redução do uso do sal, melhores métodos de conservação alimentar), bem como atitudes individuais como não fumar e manutenção do peso corporal.

A infecção por Helicobacter pylori continua sendo o maior fator de risco para o desenvolvimento do câncer de estômago, aumentando cerca de seis vezes a incidência desse tipo de câncer. É uma das infecções mais comuns dentro da população, com uma prevalência mundial calculada entre 50% e 90% em países em desenvolvimento. Nas populações de alta-prevalência, essa infecção é adquirida na infância e persiste ao longo da vida.

A razão I/M é consideravelmente alta em todas as partes do mundo. Sendo a sobrevida relativa, em cinco anos, considerada baixa em cerca de 30% na maioria dos países desenvolvidos e de 20% para os países em desenvolvimento.

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