Gravidez é sinônimo de vida nova, mas em alguns casos também é fonte de desconforto. Náuseas, vômitos, dores de cabeça, corrimentos, constipações e quadros gripais são algumas das queixas comumente apresentadas pelas gestantes. Na busca de melhora para estes sinais, muitas mulheres fazem uso de medicamentos sem o devido acompanhamento médico e podem gerar prejuízos tanto á própria saúde quanto, principalmente, para seu bebê.
O uso de medicamentos e outras substâncias durante a gravidez ou amamentação é freqüente, cerca de dois terços das mulheres usam ou já usaram fármacos neste período de suas vidas. Soma-se a isso o fato de que aproximadamente 50% das gestações não são planejadas e um estudo recente mostrou que nesse caso, o risco de exposição a potenciais teratógenos (substâncias capazes de causar danos aos fetos e aos embriões) é duplamente significante.
Essas são justificativas para dizer que é muito importante abolir a prática da automedicação, principalmente no caso de mulheres em idade reprodutiva. Também que a consulta pré-natal regular desde o início da gravidez é fundamental para que possa ocorrer um aconselhamento individualizado seguro, principalmente, quanto ao uso de fármacos e também ao contato com outros agentes químicos e físicos.
Os laboratórios alertam e pedem cautela no uso de remédios durante o período gestacional, destacando que as particularidades dos medicamentos utilizados em grávidas pode condicionar efeitos diferentes dos observados em crianças, adultos e mulheres não grávidas.
OS MAIS PREOCUPANTES
Algumas substâncias estão entre as mais frequentemente prejudiciais, como medicamentos destinados a uso neurológico, alguns anti-inflamatórios, hormônios, remédios cardiológicos, para tratamentos dermatológicos e alguns poucos antibióticos.
A SMS de Canguçu recomenda, faça regularmente suas consultas de pré-natal e preserve a saúde da sua família.
Texto: André Amaral - DP
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