Maioria dos município não tem como realizar o exame |
O câncer de mama tem 95% de chance de cura quando diagnosticado precocemente, por isso a realização de mamografia é fundamental para a mulher depois dos 40 anos. Foi assim que a empresária Enilda Ávila de Aguiar, de 50 anos, descobriu que estava com a doença. Moradora de Santa Vitória do Palmar, município que ganhou um mamógrafo com recursos de emenda parlamentar, mas ainda não conseguiu colocá-lo em funcionamento por ter de se adequar às exigências da legislação, que não são poucas, ela buscou atendimento em Pelotas.
Na maioria dos municípios da Zona Sul não há como realizar o exame por falta de equipamento e os pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) são encaminhados para cidades mais próximas. Têm mamógrafos, segundo informações da 3ª Coordenadoria Regional de Saúde (CRS), Pelotas, Rio Grande, São Lourenço do Sul, Piratini e Canguçu, que atendem pacientes das demais cidades da região.
A titular da 3ª CRS, Luziana Larrossa, destaca que as cidades recebem o valor correspondente ao exame para atender pacientes de outras localidades. Mas nem todos os municípios esperam pela prestação do serviço, que às vezes demora. O prefeito do Chuí, Hamilton Lima, optou por contratar o exame em uma clínica particular de Rio Grande. “Tinha uma fila muito grande para Rio Grande e Pelotas, então disponibilizei recursos para cem mamografias. Espero zerar este ano. Tem mais umas 60 para fazer”, informa.
Na edição impressa do Diário Popular desta terça-feira (17) você confere a situação dos municípios da região, a história de uma associação criada em Santa Vitória por uma paciente com câncer de mama, a luta do município para colocar o mamógrafo em funcionamento e o porquê do Mama Móvel estar parado em Pelotas desde 2007.
Na edição impressa do Diário Popular desta terça-feira (17) você confere a situação dos municípios da região, a história de uma associação criada em Santa Vitória por uma paciente com câncer de mama, a luta do município para colocar o mamógrafo em funcionamento e o porquê do Mama Móvel estar parado em Pelotas desde 2007.
Por: Tânia Cabistany
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