Elaborado pela Professora Fabiane Beletti da Silva, e vinculado à disciplina de Ensino através de Projetos do Curso de Especialização em Ciências e Tecnologias na Educação do IFSUL – Rio Grandense, o projeto Epilesia Sem Preconceito foi reconhecido e autorizado pela Secretaria Municipal de Saúde para ser desenvolvido como tema nas Unidades da Rede Municipal de Saúde.
A epilesia é a condição neurológica crônica grave mais comum no mundo. No Brasil, existem poucos estudos sobre a prevalência e nenhum trabalho sobre a incidência em epilepsia.
A alta prevalência de epilepsia ao redor do mundo, associada ao impacto sócio-econômico que ela traz, faz com que a condição seja considerada um problema de saúde pública. Sabe-se que a rotina escolar é alterada quando se tem uma criança com epilepsia na sala de aula. Por causa da lata incidência na idade escolar, muitas crianças acabam não se saindo bem na escola, apresentando dificuldades de aprendizagem e interação social.
Muitos profissionais ficam confusos e preocupados na maneira de lidar com estas crianças, necessitando de campanhas educacionais públicas contra o preconceito, objetivando também orientar profissionais para lidar com estas causas.
Tradicionalmente, algumas características de personalidade foram atribuídas às pessoas com epilepsia, como depressão, ansiedade, tentativas de suicídio, entre outras, criando o rótulo “epiléptico”.
O projeto tem também a finalidade de identificar a prevalência da epilepsia no município, considerando as implicações, que condição neurológica em questão, acarreta para a inserção dos indivíduos na sociedade, com ênfase no âmbito escolar.
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