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sexta-feira, 8 de abril de 2011

CAPS – UM MODÊLO DE SAÚDE MENTAL QUE DEU CERTO NA COMUNIDADE

Desmistificando a Doença Mental, com este propósito, aconteceu a integração dos pacientes do CAPS 1 – Casa de Saúde Mental com o Bairro Prado, onde está inserido. Com visitas acompanhadas por profissionais do CAPS e abertura da casa para visitação e confraternização com a comunidade á tarde, coordenado pela Psicóloga Nara Fúculo Muller, o evento fez parte da programação do Dia Mundial da Saúde.
Em 1997 criou-se a casa de Saúde Mental, ou a “casinha do Prado” como era chamada. Tratava-se de um ambulatório com funcionamento de um dia por semana, com dois grupos de pacientes já existentes (chamados crônicos), coordenados por duas psicólogas. No mesmo ano ampliou-se para dois dias de atendimento com o incremento de um médico e uma auxiliar de enfermagem. De um lado a incredibilidade de quase totalidade da comunidade; de outro, contando com voluntariado da própria comunidade.
Em 2002, este serviço de saúde mental, torna-se CAPS, e é composto hoje por uma equipe de psicóloga (2), assistentes sociais (2), médicos (2), enfermeira (1), téc. de enfermagem (3), aux. De enfermagem (1), artista plástico (1), aux. Administrativo (1), serventes (2) e motorista (1).
O que é o CAPS – Casa de Saúde Mental
É uma casa simples, como a minha talvez a sua, sem letreiros em sua fachada, sem placa, sem nome, apenas um número 548. É um espaço de convivência onde procura-se fazer saúde mental. É neste local, que através dos grupos, que mais de 400 pessoas (cidadãos de todas as camadas), orientados por profissionais, procuram ajudar-se mutuamente a conviver melhor com suas dificuldades e superá-las quando possível. Assim é descrita hoje, a “casinha do Prado”.

Em 2009, foi criado o CAPS AD, para tratar pessoas com problemas de alcoolismo e drogadição.
Os CAPS são modelos substitutivos de saúde mental, centrado na comunidade e dentro das suas necessidades sociais que vem dando certo, sensibilizando a comunidade e iniciando o tratamento dos pacientes fora dos hospitais psiquiátricos.  


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